zulupa.com.br
quarta-feira,24 de abril de 2024

Minha história

 

Uma vida de atuações de sucesso

Natural de Cruz Alta, formado em Direito pela IESA de Santo Ângelo, Paulo Laércio Madeira completa 37 anos de advocacia em Santa Rosa.

 

Paulo Madeira é exemplo de realização pessoal e profissional.
Paulo Madeira é exemplo de realização pessoal e profissional.

Paulo Madeira iniciou seus estudos no Ginásio Duque de Caxias, colégio dos Irmãos Maristas, de onde saiu aos 16 anos de idade, para continuar estudando em Porto Alegre, no Colégio Júlio de Castilhos. Por sugestão de seu pai, prestou o serviço militar na Base Aérea, 5ªZona da Aeronática. “Quando dei baixa aos 18 anos, fiquei um curto período de tempo desempregado, mas logo, seguindo o caminho trilhado pelos meus tios e meu pai, onde os que não eram servidores Rodoviários eram Ferroviários, prestei concurso para ingressar no DAER e vim para Santa Rosa no dia 15 de abril de 1959. Cheguei na cidade de trem Maria Fumaça, fiquei hospedado no Hotel Avenida da família Mantei e comecei a minha função pública por 13 anos aqui na cidade, onde me adaptei muito bem, exonerando-se em 1972 para exercer a advocacia; hoje jubilado pela Ordem dos Advogados do Brasil, da qual foi presidente da Subseção de Santa Rosa, e conselheiro da Seccional do Rio Grande do Sul por duas gestões. Casado com a Nívea da família Mundstock, possui três filhos, dos quais dois exercem advocaia, Mateus e Cintia e uma fisioterapia, Giovana. "Estou em Santa Rosa há 52 anos, construí a minha vida toda aqui, tudo o que tenho: meus conhecimentos, meus amigos e na própria advocacia, tudo construído aqui”, afirma Paulo, orgulhoso.

Vida de Comunicador
Paulo teve algumas incursões pelo rádio, pela política e jornalismo, com a inscrição de número 102 na Associação de Imprensa Riograndense. Paulo lembra que naquela época quem fosse inscrito na Associação, estava apto a exercer a prática do jornalismo. “Minha adaptação em Santa Rosa foi tão grande e rápida que em dois anos eu já escrevia uma coluna no Jornal da época chamado A Serra, onde permaneci escrevendo por vários anos. Fui correspondente do Jornal Diário de Notícias e também do Correio do Povo”, lembra Paulo. Foi radialista na Rádio Santa Rosa com um programa diário, um tempo depois teve um programa aos sábados chamado “Paulo Madeira Convida”, onde entrevistava várias personalidades da época. Paulo lembra que o programa era transmitido ao vivo do famoso bar e restaurante Capribar, que na época, era o ponto máximo da cidade, ali se encontravam políticos, jornalistas, lideranças de várias áreas, um belo local de encontro de personalidades de todo o Estado. Conciliou por muito tempo essa atuação junto com a carreira no DAER. Quando tudo indicava que faria faculdade de economia, Paulo lembra que, diante das dificuldades de deslocamento na época, partiu para o direito na IESA em Santo Ângelo.
“Larguei tudo, os 13 anos de serviço público e mergulhei de cabeça no direito”.

Vida Política
Paulo relembra que nos regimes de 1964 - de arbítrio e 1968, ele já era secretário do partido PTB, para sua surpresa, pois não tinha conhecimento de toda essa penetração, dessa força de liderança e representatividade que obteve através do rádio e jornal. “Sempre fui bem definido politicamente, tive algumas incursões pela música e fazia parte dessas instituições, foi isso que me levou a concorrer e ganhar como vereador em 1968, já no novo regime - o Golpe Militar - onde restaram somente dois partidos, ou seja, os que eram a favor do governo eram ARENA e os contra eram MDB. E eu simpatizava porque acompanhava os grandes nomes políticos da época: Pedro Simon, Brizola, Alceu Colares, Otávio Carlos da Rocha, Araújo que foi casado com a hoje Presidente Dilma e Tarso Genro, essa turma toda”, comenta. Foi por duas vezes vereador, a primeira como o mais votado e a segunda como o segundo mais votado de todos os partidos. Paulo lembra que na época, não existia remuneração para exercer o cargo de vereador. Paulo afirma estar satisfeito na questão política. “Estou satisfeito com a minha feliz trajetória, pois sempre mergulhei de cabeça, sempre me entrego por completo nos projetos que integro, não tenho do que reclamar, terminei a vida politica como presidente do BADESUL - o quarto banco de desenvolvimento do país - um cargo político, dei minha contribuição para tornar o Banrisul um banco múltiplo, triplicando seu patrimônio liquido que hoje é o único banco no Brasil que não é privatizado, e eu tive a honra de passar por ali”, afirma.

Vida artística
“Quando meu pai me deixou em Porto Alegre, fiquei na casa de um tio, um dos mais prestigiados delegados de polícia do Estado. Fui morar na casa desse tio para poder estudar e trabalhar. Logo comecei a trabalhar em uma farmácia, fazia várias tarefas e atendia no balcão de vez em quando. O Sr. João, que era o meu chefe, tinha um filho que era o farmacêutico, chamado Norberto. No segundo piso da farmácia ficava o depósito de materiais. Um belo dia, o Sr. João me pediu para que fosse até o segundo piso e trouxesse um tubo de ácido sulfúrico, e para minha surpresa, o espaço era enorme e junto de todas aquelas caixas e tonéis, encontrei instrumentos musicais, piano de cauda, xilofone, contra baixo acústico e violões elétricos. Quando desci perguntei ao Sr. João o que era aquilo e ele respondeu:  ‘Meu filho é Norberto Vandalf, integrante de um dos primeiros conjuntos de quinteto de baile do país’”, conta Paulo entusiasmado. Daí por diante Paulo se tornou carregador de caixas do conjunto e logo começou aprender a tocar alguns instrumentos, mas quando estava na eminência de integrar o conjunto como baterista, teve de voltar a Santa Rosa. “Isso explica porque o nosso grupo Melódico Paulinho, que durou seis anos, é tão parecido com o de Norberto, foi todo inspirado nele, o estilo, as músicas e até a formação de quinteto. Na década de setenta, juntamos alguns amigos e fundamos o grupo Gente da Noite que está aí até hoje”, comenta Paulo.

Vida Profissional
“Comecei os trabalhos no direito em uma parceria que perdurou por 22 anos com Genésio Grizotti, depois que ambos constituímos família, nos separamos para que cada um pudesse dar lugar para seus filhos”, afirma Paulo. Desde então, ele trabalha até hoje no escritório Madeira e Mundstock Advogados
Associados. “Sempre procurei conduzir com muita proficiência essa área, o resultado disso é esse escritório, essa associação de advogados com 14 profissionais envolvidos dentre sócios, associados e estagiários de direito. Outro ponto muito interessante é que a cada ano, um ou dois estagiários que estão cursando o direito, saem daqui prontos, fazemos questão de dar todo o apoio necessário”, orgulha-se. Paulo comenta que sempre procura participar efetivamente dos assuntos da área do Direito. Foi presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santa Rosa e Conselheiro Estadual do Conselho Seccional da OAB. “Sou sócio fundador e membro até hoje do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul, e recebi a honraria máxima que alguém pode ter na OAB, que é a Medalha Leonardo Macedônia, que foi o fundador do Instituto dos Advogados do Brasil, de onde surgiu a OAB”, lembra Paulo.

Vida familiar e social
Casado há 42 anos, Paulo se considera feliz no âmbito familiar. “Tenho netos, minha esposa Nívea e um dos meus filhos, o Matheus, trabalha comigo no escritório, o outro tem um escritório de advocacia em Porto Alegre, a filha é Fisioterapeuta na capital e é casada com um advogado”. Por gostar de se sentir útil, as pessoas o indicam para assumir cargos junto de várias instituições de renome na cidade, entre elas o Hospital Vida de Saúde onde teve a oportunidade e o privilégio de ser provedor por duas vezes. Até hoje realiza trabalho voluntário na APADA por exemplo. Nos esportes também teve a oportunidade de deixar sua marca através do Clube Paladino, que neste ano completa 65 anos e é mantenedor do AA (Alcoólicos Anônimos).
Paulo finaliza deixando um conselho: “Nunca devemos guardar rancor, e jamais devemos perder uma oportunidade de perdoar”.

 

Medalha Leonardo Macedônia, honraria máxima que alguém pode ter na OAB, é um dos orgulhos de Paulo. Medalha Leonardo Macedônia, honraria máxima que alguém pode ter na OAB, é um dos orgulhos de Paulo.
Arquivo
  • Peixes Voadores "Levando com nós a bandeira do Rock And Roll"
  • Dos campos do Sul às rádios da América Latina “Meter a mão na terra, e dela retirar poemas e canções, é para quem sabe que dela saiu e para ela um dia voltará”.
  • "Só tenho tempo se estou ocupado" Roque Aloisio Weschenfelder diz que é professor nas horas de folga e nas demais escreve e interage com a família e o mundo.
  • "Larguem essas coisas e vão estudar" A Amplifield foi se formando aos poucos. Inicialmente o João Bauken – Baterista, convidou o Felipe Trindade – Guitarrista, para começar a fazer um som. O músico adquiriu a primeira guitarra na troca de uma bicicleta. Felipe relembra.
  • Me faço Arte Natural de Santa Rosa, Narda Lunardi estudou, entre outras escolas, no Visconde de Cairú, onde conheceu sua verdadeira vocação, a dança, o canto e a pintura.
  • Entre pedaladas mundo afora Egon Mittelstadt, 48 anos de idade, é natural de Santa Rosa, formado em Educação Física pela UNIJUÍ, professor de Taekwondo, Árbitro Esportivo e Ciclista.
  • Leitura como paixão! Natural de Campina das Missões, Jacob Petry é formado em filosofia pela Unijuí, tem 40 anos e desde 2006 mora na pequena cidade Hachensach, dos Estados Unidos.
  • Da arte do futebol para arte do teatro Denilson Levy, veio do Rio de Janeiro para “beber a água dos rios de Santa Rosa”.
  • Desafios como incentivo para viver Rosamélia Mensch Klein, viúva, aposentada, dona de casa, 72 anos de idade, filha de empresário, é natural da cidade de Ijuí.
1 2 3 

 

Soluty Zulupa.com.br © 2010. Todos os direitos reservados.
contato@zulupa.com.br - (55) 99700 5946 / 99613 5633