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23/09/2018 21h03

Consolidação de associação será primeiro passo para criação de marca coletiva para os citros do Vale do Caí

Consolidação de associação será primeiro passo para criação de marca coletiva para os citros do Vale do Caí

 

Representantes da Câmara Regional de Citricultura do Vale do Caí estiveram reunidos na quarta-feira (19/09), no campus da Universidade de Caxias do Sul (UCS) de São Sebastião do Caí, para dar continuidade a discussão que visa à criação de uma possível marca coletiva para a identificação dos citros na região. Na ocasião, o representante da Unidade de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, Cláudio Degrazia, apresentou as principais características de uma associação – tipo de entidade que, assim que formalizada, facilitará a consolidação de uma marca que diferencie e padronize as frutas vendidas no Vale do Caí.

Degrazia reforçou os valores associativistas, lembrando que este tipo de entidade se caracteriza como um tipo de sociedade civil, sem fins econômicos, onde vários indivíduos se organizam e planejam em conjunto, de forma democrática, para alcançarem objetivos difíceis de serem atingidos na esfera individual. "É justamente esse o objetivo, com a criação da marca coletiva”, comentou o extensionista. As diferenças de uma associação para uma cooperativa ou outro tipo de ente jurídico e os caminhos para a elaboração de um estatuto também foram trazidos à pauta por Degrazia.

Um dos articulistas do tema na região, o assistente técnico regional em Sistema de Produção Vegetal da Emater/RS-Ascar, Derli Bonine, salienta o fato de que a proposta é parte do planejamento estratégico para a citricultura local, tendo sido objeto de debate em diversos encontros prévios. “Foi nesse contexto que surgiram os grupos temáticos e, na época, tanto citricultores como comerciantes de frutas cítricas, mencionaram a propaganda e o marketing como ações prioritárias”, salienta Bonine, reforçando a importância da criação de um selo, futuramente, que diferencie as bergamotas e laranjas da região nas gôndolas dos mercados.

Parceiro da Emater/RS-Ascar na ação, o gestor de projetos do Sebrae/RS, Junior Utzig, lembrou o conceito de marca coletiva, que destina-se a identificar e distinguir produtos ou serviços provenientes de membros de uma empresa jurídica representativa de uma coletividade, caso de uma associação, por exemplo, e que venda produtos ou serviços iguais, semelhantes ou afins. “Pode-se dizer que a marca coletiva tem finalidade distinta de outras marcas de produtos ou serviços, já que o seu objetivo é o de indicar ao consumidor que este ou aquele produto provém de integrantes de uma mesma entidade”, destacou.

Como encaminhamento também foi formado um grupo de trabalho composto por seis representantes de diferentes entidades e com o envolvimento de citricultores e comerciantes para elaboração do estatuto da futura associação. Uma nova reunião do coletivo será realizada no próximo dia 17 de outubro, às 9h, na sede da Cooperativa dos Fruticultores da Agricultura Familiar (Coofrutaf) de Montenegro. Na ocasião, a comissão constituída analisará modelos de estatutos, estando também prevista a participação de representante do Sebrae de Minas Gerais, que compartilhará experiências exitosas com marcas coletivas no Estado.

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