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06/10/2017 20h01

Atividade sobre proteção de fontes reúne agricultores e agentes comunitários em Chapada

Atividade sobre proteção de fontes reúne agricultores e agentes comunitários em Chapada

 

O Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Chapada reuniu na terça-feira (03/10) agricultores e agentes comunitários de saúde para conhecer técnicas de proteção de fontes. A reunião aconteceu no espaço da Comunidade Evangélica Assembleia de Deus e enfocou as Resoluções do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) Nº 361 e Nº 362/2017, que tratam da legalidade das práticas de proteção de nascentes executadas pela Emater/RS-Ascar no Estado.

“Nesta reunião também foram abordados assuntos referentes ao saneamento básico, incluindo lixo, composteiras domésticas, fossas alternativas e sumidouros, além da melhoria dos arredores”, destacou a extensionista social da Emater/RS-Ascar, Odete Finck. A reunião foi organizada pela equipe do Escritório Municipal de Chapada e contou com o apoio do assistente técnico regional de recursos naturais, Carlos Roberto Olczevski, e da extensionista social de Rondinha, Ana Paula Vargas Lopes.

Olczevski falou da importância da proteção das nascentes, alertando que são afloramentos de água dos lençóis freáticos, que são perenes e consideradas Áreas de Proteção Permanente, segundo Código Florestal Brasileiro de 2012. “As nascentes e olhos d"água ainda são muito importantes para abastecer com água potável muitas famílias do meio rural em nossa região e em todo o Estado. Nosso projeto de proteção de nascentes prevê a proteção com árvores num raio de 15 metros em volta da nascente, através de cercamento, com regeneração natural das árvores ou com plantio de árvores nativas”, explicou Olczevski.

Segundo Olczevski, a Emater/RS-Ascar foi designada pelo Consema a desenvolver um boletim técnico para intervenção e proteção das nascentes que tenham vazão até 8.600 lts/dia. Esse boletim técnico já foi criado e enviado para todos os escritórios municipais. “Para a proteção de nascentes pode-se construir uma estrutura de tijolos, argamassa, pedras, lonas e canos, que permitam a obtenção da água para armazenagem em depósitos e condução até às residências das famílias para o seu consumo ou dos animais domésticos, da irrigação de hortas e jardins. Isso garante a permanência da nascente e fornece água para a atual e para as futuras gerações”, completou o assistente técnico.

A Emater/RS-Ascar orienta as famílias que, após construída e viabilizada a proteção da nascente, é necessário realizar a análise microbiológica da água, se for para consumo familiar ou animal, para garantir a potabilidade da água. Da mesma forma, é recomendável a lavagem do depósito da água semestralmente.

“Dentro deste projeto, com o objetivo de evitar a contaminação das águas que irão para as nascentes, são realizadas ações integradas, como evitar a aplicação de agrotóxicos nas áreas próximas às nascentes, realizar o tratamento dos dejetos humanos com fossas sépticas, filtro e sumidouros com pedras, acondicionar e tratar de maneira correta os dejetos dos animais. Todas essas práticas são recomendadas para evitar que esses resíduos infiltrem no solo, alcancem os lençóis freáticos e acabem poluindo as águas”, destacou Olczevski.

Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar – Regional de Frederico Westphalen
Jornalista Marcela Buzatto
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