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12/08/2019 22h35 - Atualizado em 12/08/2019 22h38
A chave mestra
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Paulo Schultz
Professor
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Brasil de 2019, em vigência um governo violento, bizarro e destrutivo de extrema direita, comandado por um maníaco perverso de nome Bolsonaro.
Neste cenário, com toda a complexidade que ele possui, há uma certeza clara (porém despercebida aos olhos da maioria):
- A manutenção de Lula na prisão, ou a sua libertação, é o fator que não muda, ou muda, a direção da atual conjuntura brasileira.
Lula liberto é a fagulha que dá início à implosão do cenário pós golpe de 2016, incluindo o governo Bolsonaro.
Lula é, simbólica e efetivamente, a chave-mestra para derrotar este grupo multifacetado instalado no poder, primeiro com Temer, e agora com o "Messias".
Ressalvadas as diferenças, uma vez que a aliança em torno de Temer tinha um delineamento de direita liberal clássica, enquanto Bolsonaro e seu governo fazem um perfil de extrema direita, bárbara e não civilizada, a linha comum de ambos é a destruição da soberania do país, a facilitação à exploração de recursos e do trabalho, a canalização de recursos para o capital rentista, e o empobrecimento da maioria da população.
Esta vertente destrutiva perde força a partir de Lula liberto e agindo.
A força de Lula é a sua enorme força de imantação política ( numa intensidade que somente ele tem), e sua capacidade de aglutinação política e social em torno de uma proposta de um país que já deu certo até pouco tempo atrás.
Não é aposta, é certeza.
O lado contrário sabe disso.
E teme. Teme e odeia muito.
Lembremos que após tirar Dilma e o PT do governo, o foco e a ação principal do consórcio que se alojou no poder e no entorno dele, eram em cima dele - Lula.
Fustigar, caluniar, rotular, condenar, prender, calar, isolar, impedir de concorrer.
Esta foi a sequência imposta.
E, se por essa linha se alicerçou o que se vive no país, de 2016 até aqui, é obrigatoriamente por esta mesma via, que todo este consórcio no poder perde seu pilar de sustentação e entra em processo de ruína.
É óbvio, o jogo dessa gente é bruto, repressivo, e não tem limite de lei ou civilidade.
Mas é preciso ter a coragem de enfrentar.
Com a firmeza e a dureza necessárias, e com a aguçada inteligência política, que jogue dentro de uma narrativa e de uma ação certeira.
E isto se dá, de largada, com Lula liberto.
Então, para além de várias outras ações do campo popular - movimentos sociais, movimento sindical e partidos de esquerda - em várias frentes e âmbitos (institucionais ou não), cabe ter nitidamente essa certeza: a libertação de Lula é a chave-mestra que inicia a mudança no rumo das coisas.
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Comentários
Mutio bom Paulinho! Assino em baixo e digo LULA LIVRE! Para o bem do Brasil e do POVO brasileiro!
Terezinha Lazzaretti Krolikowski - 13/08/2019 13h05