Colunas / Saúde
17/04/2011 18h31 - Atualizado em 17/04/2011 18h57
O alimento do câncer
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Juliana da Silveira
Graduanda em Medicina.
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Estudos feitos por cientistas revelam que após a Segunda Guerra Mundial, o consumo de açúcar aumentou de 30 kg/pessoa/ano para 70 kg/pessoa/ano. Aliado a esse excesso de açúcar está o consumo de farinhas brancas. Quando ingerimos esses alimentos, a taxa de glicose no sangue sobe rapidamente e nosso corpo libera imediatamente uma dose de insulina para permitir a degradação dessa glicose e sua entrada nas células. Outra substância liberada junto com a insulina é a molécula de IGF (insulin-like growth factor) que em suma, estimula o crescimento das células.
Nossa fisiologia corporal foi constituída na era paleolítica, em torno do ano de 1800. Nessa época não havia açúcar refinado nem farinhas brancas como hoje, ou seja, o homem se alimentava de frutas e carnes, portanto, nosso organismo não está acostumado a essas mudanças e acabam desequilibrando o seu crescimento.
Através dos picos de insulina e a secreção de IGF, as células cancerosas estarão estimuladas diretamente a crescer e também a invadir os tecidos (órgãos) vizinhos. Concluímos então, que se não diminuirmos a ingestão de bolos, tortas, pães brancos e delícias afins, estaremos alimentando "nosso câncer", porque se você ainda não sabe, todos poderemos um dia desenvolver algum tumor, ainda mais quem é fumante, sedentário e principalmente, se possui uma má alimentação.
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Comentários
Muito interessante este artigo, mas acho que tem algo errado nessa data. "Nossa fisiologia corporal foi constituída na era paleolítica, em torno do ano de 1800"...
Otávio - 30/04/2011 21h32