Colunas / Gospel
11/06/2012 19h10 - Atualizado em 11/06/2012 19h15
O Evangelho no Forno – Parte I
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Nauro César de Azambuja
Funcionário Público
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Minha esposa faz, de vez em quando, umas cucas recheadas com babanas caramelizadas que são um estouro.
Aquilo fica no forno um tempo e “mama mia” depois é só festa “para a nossa alegria”.
Tem algo, porém que me incomoda: saber da beleza e da importância do Evangelho e vê-lo, geralmente, bem guardadinho dentro de nossas igrejas, semelhante a uma cuca deliciosa dentro do forno.
Nós parecemos aquelas sociedades secretas cheias de mistérios, místicas, segredos e fortemente fechadas em si.
Ao contrário disto, penso que o Evangelho deveria “incomodar” muito mais nossa sociedade, saindo das igrejas e fazendo-se conhecer aos não-crentes.
Quando descobre-se um remédio eficaz para determinado mal, os médicos o indicam largamente.
Nós, cristãos como estamos oferecendo o remédio de Deus àqueles doentes na alma, e nos relacionamentos?
Vamos tirar o Evangelho do “forno” e serví-lo nas praças, às famílias, na mídia, na rua, apresentado sua beleza e seu poder transformador.
Você pensa que somente ir a público por ocasião da Páscoa e do Natal está bem?
Bem, eu diria, parodiando Karl Marx - “Cristãos de Sta Rosa ! Uni-vos ! Os religiosos interpretaram as Escrituras, vamos transformar o mundo através delas !”
O Evangelho no Forno – Parte I
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