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27/09/2011 09h56 - Atualizado em 30/09/2011 10h14

O Falso e o Verdadeiro - Parte 2

Darci Levino Capeletti Darci Levino Capeletti
Evangelista na AD de Santa Rosa
Professor de Escola Bíblica – Palestrante de Eventos Bíblicos
Graduação em teologia pela FAETEL – Faculdade de Teologia Logos
Graduação em Ciências Contábeis com Especialização em Contabilidade Gerencial

Muitas pessoas vivem numa constante ilusão, arremetem suas esperanças em promessas fictícias, inverídicas, que após esgotarem suas insistentes tentativas, acabam soçobrando no mar revolto do infortúnio da desesperança afetiva, laboral, financeira, social, moral e espiritual.
Viver uma falsidade querendo ser verdadeiro, quando o correto é desejar, perseguir ser verdadeiro repudiando o que é falso. “Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (Jo 3.19-21)
Estamos rodeados de pessoas que pertencem a uma religião, estão arrolados como membros de uma comunidade religiosa, tem aparência de espiritualidade, são assíduos nas convocações, promotores de questionamentos doutrinários, preletores comoventes, pregadores motivacionais, pontificam descaso do ensino teológico, introduzem ensinamentos heréticos (Jesus quer o coração; os bons costumes foram criados por homens; cumprimento de certos dogmas da igreja estreitam a porta do céu), são sagazes em subtrair verdades da Doutrina Bíblica dos ensinos Apostólicos. “Nem todo o (falso)  que diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas aquele (verdadeiro) que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 7.21)  “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.” (I Co 6.10)
O ensino teológico para o crente no lar, na igreja, na escola, tem a pretensão de formar crentes fiéis, que conheçam (2 Tm 3.15), que guardem (2 Tm 1.14), que ensinem a verdadeira fé bíblica ( 1 Tm 4.6,11; 2 Tm 2.2), que cultivem santidade de vida (Rm 6.17,18; 1 Tm 6.3), que capacite o aluno a refutar as teologias falsas (Tt 1.9, 1 Tm 4.1; 6.3-4), que promova o crescimento contínuo no caráter mediante “a doutrina que é segundo a piedade” (1 Tm 6.3, Js 1.8, Sl 1.2,3; Mt 20.28; Jo 17.14-18; 2 Tm 3.16), que faça-o buscar desejar estar cheio do Espírito Santo (At 2.4; I Co 12.3-11), que conduz-o à maturidade espiritual dotando-os para refletir a imagem de Cristo (Ef 4.11-16)
Quanto a Bíblia Sagrada, o falso espiritual está estribado no desconforto em ouvir a correção, na intransigência da sua aceitação, na resistência de submeter-se a obediência aos bons costumes nela exarados; está sempre propenso a instigar desobediência as normas estabelecidas na comunidade, criticando e vexando os que submissos, obedientes, tementes, mantém seu viver nos princípios baseificados da Bíblia e que até tempo recente eram ensinados e compunham pilares da conversão ao Evangelho pela aceitação da fé em Jesus, promovendo, no crente, uma nova vida separada dos moldes mundanos. Ap 22.11 - “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem é sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.”
Há uma necessidade urgente em apertar os leicenços (furúnculos) apodrecidos (descuido da fé uma vez aceita), retirar a casca das feridas (hipocrisia) aplicando o óleo da unção (reativando os dons do Espírito Santo na igreja), sarando a mente doentia, cujos pensamentos estão contaminados pelo esfriamento espiritual (falta de oração), pela curiosidade em dar atenção a praça do entretenimento (inovações doutrinárias), transigindo conformismo com o mundo (influencia das pessoas pelo mundanismo e suas práticas lascivas) (Rm 1.24-27). Muitos destes deixaram o viver em santidade e enveredaram pelo caminho dos descuidos e a consciência está amortecida pela prática do “um pouquinho não faz mal,” “crente moderno”. “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo (Fl 3.18). O diabo convocou seus principados para lançarem persistentemente dardos envenenados de obras carnais instigando os crentes, tentando suprimir o fruto do Espírito que cada cristão deve dar. “Digo vos porém: andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne (Gl 5.16)”, mas tenhamos esperança pois, “o pecado não terá domínio sobre vós.” (Rm 6.14)
O VERDADEIRO é imutável, impagável, inegociável, puro, sincero, honesto, de boa fama, sua obra é original, tem segurança, tem lugar garantido, foi comprado por bom preço (o sangue de Jesus), tem cheiro de pureza, “Não fostes vós que me escolhestes,... Se o mundo vos aborrece,.... (Jo 15.16,18,19; 2 Co 2.15)”, “ Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).”
“Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite,... (2 Pe 3.10). E porá as ovelhas a sua direita (verdadeiro), mas os bodes a sua esquerda (falso).” (Mt 25.33) É momento de tomarmos cuidado e refutarmos ensinos (falsos) de alargamento da porta da Salvação. “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz a perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é aporta e apertado o caminho que leva a vida, e POUCOS os que a encontrem (Mt 7.13,14) Precisamos voltar ao princípio da nossa fé (verdadeira) na qual a obediência aos estatutos e ordenanças da Bíblia, acompanhavam entrelaçados com os bons costumes (falar, comer, vestir, negociar, cultuar, viver, ensinar), testemunhada visualmente pelos de fora. “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tg 4,4)”. ”Segui a paz com todos (sem dissenção) e a santificação (atos), sem a qual ninguém (sábio ou indouto) verá o Senhor.” (Hb 12.14)  Qual será a tua decisão? O verdadeiro é perseguido, odiado, difamado, injuriado, mal visto, recebe convites porém esperam que não compareça, pois traz consigo a balança, e está sempre aferido as ações do grupo, “Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborrecem a mim. Se vós fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos esolhi do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece (Jo 15.18-19)” e isto traz constrangimento ao livre arbítrio dos transgressores. O verdadeiro está sempre tranqüilo, em paz, alegre, contente, não teme o presente nem o amanhã, nada o acusa, não deve nada a ninguém “tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo ( 1º Pe 3.16).”
Enquanto que o falso está entre os verdadeiros porque precisa enganar a si mesmo e aos outros, para manter a sua auto estima; acusa os outros de falsos, para dar características de verdadeiro; tem remorso e ciúme do verdadeiro, por que não o pode ser; quando questionado se diz arrependido e que tem esperança da mudança; sempre culpa os outros por ser falso; proclama diante do justo a sua falácia, justificando sua inverdade.
O falso não ama, tem paixões; não mente, desmente; não se arrepende, justifica; não perdoa, desculpa; não aconselha, lisonjeia. O falso com ciúme, desdenha; com raiva, acaricia; não abençoa, amaldiçoa; quando encontra o justo na prova, sorri satisfeito; com rancor, calúnia; quando questionado, se faz de desentendido; na sua hipocrisia, falsifica. O falso quando encontra outro falso, xingam-se.

 

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