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30/08/2020 14h07 - Atualizado em 30/08/2020 14h12

Logo ali na frente, vire à esquerda

Paulo Schultz Paulo Schultz
Professor
Os estragos feitos pelo governo federal  na vida e na subsistência das pessoas, na economia, na área do emprego, arrebentam sempre nos municípios.
 
É ali onde as pessoas vivem, é ali onde todas as mazelas e necessidades afloram.
 
O desemprego, a vulnerabilidade social, e tudo mais de ruim que a política do governo federal tem produzido, desde o vampiresco Temer, e agora com o bizarro e perigoso Bolsonaro.
Para agravar o quadro, a pandemia, que parece não ter sinal de acabar, vai reforçando mazelas.
 
Com essa situação posta, os próximos governos municipais, que assumem no início do ano que vem, terão um trabalho duro de enfrentamento dessas carências sociais e econômicas.
 
Tendo que fazer isso lidando com escassez financeira e sem suporte de projetos e recursos do governo federal, que pela sua característica malévola, é um deserto de programas, principalmente os sociais.
 
Por isso, o próximo período,  dentro das gestões municipais, não deve ser para bizarrices, nem  para "bons gestores" do mundo privado, muito menos para alinhados ao bolsonarismo ou ao insensível neoliberalismo.
 
Direto no ponto: o  próximo período nos municípios requer uma virada à esquerda.
 
Passa por governos de esquerda o enfrentamento da crise social e econômica.
 
Passa por gestões que promovam políticas públicas de resgate da cidadania e da mitigação forte da vulnerabilidade e das carências daqueles que mais precisam.
 
Passa por governos que tenham projetos de crescimento  econômico que promovam geração de emprego e renda, e contemplem micro e pequenos empreendedores.
 
Passa por governos de esquerda que promovam políticas de infraestrutura nos municípios, principalmente para as regiões dos municípios excluídas de boas e dignas condições urbanas.
 
Passa por investimentos fortes na educação e  saúde públicas.
 
Passa pelo suporte e fomento ao pequeno agricultor.
 
O fundo de tudo isso - de obras, de políticas públicas - é a construção de uma cultura individual e coletiva mais solidária e humana.
 
Uma cultura social que respeite a pluralidade da vida,  as diferenças, as minorias, que tenha a cidadania como um direito universal de todos os habitantes do município.
 
E que promova, concomitantemente, o enfrentamento a essa praga insidiosa, destrutiva e desumanizadora chamada bolsonarismo - que nada mais é que um sintoma de adoecimento social.
 
Por isso, afirmo com serenidade e firmeza: logo ali na frente, em novembro, vire à esquerda.

 

Este artigo é de responsabilidade exclusiva do seu autor, não representando necessariamente a opinião do portal.

 

Comentários

Essa é grande preocupação com as alianças feitas.

Noemi de Araujo Bauer - 02/09/2020 16h31

Análise perfeita e sugestão de saída adequada. PARABENS professor Paulo!

Terezinha Lazzaretti Krolikowski - 30/08/2020 19h21

Disse exatamente o que precisa acontecer.

ADALBERTO PAULO KLOCK - 30/08/2020 17h21

 

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