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30/05/2020 21h26 - Atualizado em 30/05/2020 22h06

Sair do pandemônio, e construir o depois

Paulo Schultz Paulo Schultz
Professor
O cerco vai se fechando. Os fatos chegam cada vez mais próximos de Bolsonaro e seus filhos.
Uma rede enorme e criminosa de fake news, cuja operação parece ser feita a partir do próprio Palácio do Planalto, no denominado gabinete do  ódio.
O país  beira os 30 mil mortos pela epidemia.
A economia está combalida.
As políticas públicas quase inexistem.
E o pandemônio criado diária e  propositalmente por Bolsonaro só encanta, ainda, os seus seguidores raiz.
 
Mas isso vai acabar.
 
A questão é quando, e de que forma legal,  mas há essa percepção  de que  Bolsonaro não vai completar seu ciclo de 4 anos, porque esse pandemônio  não é mais suportavel para a grande maioria do povo brasileiro.
 
 Já havia um problema de desemprego e informalidade, que agora só vai piorar.
Já havia um PIB irrisório do ano passado, e que agora vai para o negativo com certeza.
Já havia milhões de brasileiros passando por um empobrecimento brutal, e muitos entrando para o campo da fome e da miséria extrema, e  isso vai se tornar mais agudo daqui para diante.
 
 Todo esse quadro de dificuldade social e econômica é agravado pela crise política provocada propositalmente por Bolsonaro.
Alimentado por suas concepções tortas, e  por seus mentores, ele quer *destruir os fundamentos da República, para instalar uma sociedade anarcocaptalista, baseada em armas e muita barbárie. 
 
Isso não pode vingar.
E não irá.
 
A questão crucial então é: movimentar a sociedade para que ela majoritariamente decida pautar a interrupção legal dessa situação de pandemônio criada, pondo fim ao governo que a promove.
 
E construir o depois.
 
É preciso  retomar políticas públicas para enfrentar a pobreza e  a miséria.
É preciso um plano consistente de retomada do crescimento econômico, tendo o setor público como indutor, para combater o desemprego e a precarização causada pela informalidade do mercado de trabalho.
 
É preciso restaurar parâmetros de proteção ambiental, de proteção da vida, de proteção das minorias, de controle do uso de agrotóxicos, e de proteção e incentivo à agricultura familiar.
 
É preciso reconsolidar os pilares da República, e colocar as diferenças e disputas num patamar de civilidade.
 
É preciso resgatar a alegria e o valor da arte e da cultura,  reestimular a ciência.
 
É preciso romper com o fundamentalismo religioso, impregnado de vigarice,  mentiras e deturpações.
 
São tarefas enormes.
Mas são necessárias,  para o bem do país.

 

Este artigo é de responsabilidade exclusiva do seu autor, não representando necessariamente a opinião do portal.

 

Comentários

ora ora, se fossem 70% tinham eleito o poste da vez, o Haddad sem personalidade, outro pau-mandado do safado-mor da república - lula - o mentiroso contumaz. Foi ele que te falou em 70%? uhmmm, sei. E você acreditou, lógico, como sempre, acreditando nas lorotas do maior sem vergonha que já pisou no planalto. Este título ninguém vai tirar dele.

Joca - 02/06/2020 16h40

Ainda bem que somos 70%! E melhor para eles é que respeitamos suas imbecilidade e os respeitamos como seres humanos. Estamos imbuídos de paciência e compaixão. Oh! Coitados!!!... Até quando? Não sei... o que tenho claro e reforço o autor, é que tem que mudar!!! O quanto antes pois a cada dia a situação se agrava. Excelente texto! Melhor será o próximo PARABENS professor! .

Terezinha Lazzaretti Krolikowski - 01/06/2020 17h51

Perfeito, vamos acabar com o governo das fake news, afinal as fake news são piores que os roubos e a corrupção desenfreada que roubou o país por anos. Corrupção que não deixa o país se desenvolver, crescer e melhorar. Vamos trazer de volta o luladrão. O lula não mente (hã?) portanto não haverá fake news com ele. O resto é coisa pouca. Não importa que ele imponha de novo aquela política porca dele e do partido dele. O que importa é acabar com as fake news. E adoçar a vida dos imbecilizados que andam igual zumbis à procura do messias lula.

Joca - 01/06/2020 11h26

Já teria acontecido se não fosse os neopentecostais. Há muita gente boa entre os neopentecostais, mas a maioria dos seus líderes são seguidores segosbdo bolsonarismo. Esse fato está atrasando a passagem para o pós Jair Messias.

Adilson João Steffen - 31/05/2020 08h04

 

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