Colunas / Cultura
14/03/2020 19h17 - Atualizado em 14/03/2020 19h40
Meu bloco está se aprontando para ir pra rua
|
Paulo Schultz
Professor
|
"Há quem diga que eu dormi de touca
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
Que eu caí do galho e que não vi saída
Que eu morri de medo quando o pau quebrou"
Mas....a verdade é....
Eu quero é botar meu bloco na rua, gingar, prá dar e vender
Não, eu não acho que a atual gestão do município de Santa Rosa seja ruim.
Na verdade, ela é fraca.
Ela é cansada, esgotada.
E entrega prá população um feijão com arroz requentado e insosso.
Em resumo, é isso.
Mas Santa Rosa precisa ter mais.
O povo trabalhador, o povo humilde precisa mais.
Mais políticas públicas, mais qualidade na saúde, mais projetos de habitação, e, sobretudo, mais ousadia para desenvolver o município em vários setores e fazer com que o resultado desse crescimento seja partilhado e inclua toda a população, especialmente quem mais precisa.
Essa experiência já foi possível, de 2009 até 2012, quando um governo popular agitou todo o município, com obras, serviços e políticas públicas, num ritmo e intensidade pouquíssimas vezes vistos.
Naquele espaço de tempo Santa Rosa pôde mais.
Todos puderam mais.
Tanto é que se pôde mais, que o legado desses quatro anos serviu como uma luva para os oito anos seguintes, que seriam de um mero feijão e arroz insosso.
E só não foram assim, porque havia uma plataforma de obras e serviços a serem continuados.
Pois bem, chegamos em 2020, e logo à frente vamos nos deparar com uma escolha de caminhos.
Ou o município caminha por um rumo elitista, de pouca sensibilidade social, ou por uma aventura bizarra, extremamente perigosa.
Mas pode a população decidir por uma proposta popular, de desenvolvimento social, econômico, e, sobretudo, humano.
O bloco popular, que está sendo preparado para ser posto na rua é, no fundo, uma grande movimentação plural, multifacetada, representativa da diversidade e da riqueza em nós, e em torno de nós.
É um conjunto de forças que trará uma nova perspectiva contra a exclusão e os tempos sombrios que vivemos no país, e a favor do povo pobre e trabalhador que precisa que o PT (e demais partidos populares) lhes dê uma palavra, uma proposta que aponte para a esperança de vida digna.
Essa proposta de desenvolvimento, com resultado descentralizado e partilhado é que dá a coesão e a impulsão necessárias para que este bloco ocupe ruas e espaços, redes, conversas, debates.
Que estabeleça um contraponto ideológico possível e realizável ao projeto produtor de morte e exclusão vigente no país.
Por tudo isso é que esse bloco está sendo preparado para ser posto na rua, nas redes.
Com a firmeza e a serenidade necessárias de quem sabe que deve haver oportunidades e resultados para todos.
Este artigo é de responsabilidade exclusiva do seu autor, não representando necessariamente
a opinião do portal.
Comentários
uhmmm, acho que Terezinha disse que meu comentário é fruto da inveja. Bom, vai ter que explicar melhor: eu teria inveja do quê? de seguir um sujeito cuja personificação mais exata é macunaíma? Inveja de não ter capacidade de relativizar e tomar decisões próprias? E veja, você fala em evolução. Ora somente as duas questões que lhe apresentei acima já derrubam sua teoria da evolução, visto que seguir bovinamente um sujeito cujas qualidades são deploráveis transforma seus seguidores em deploráveis do mesmo nível ou pior, ou no mínimo em imbecis, dado que a estes lhes foi tirada a capacidade cognitiva impedindo-os de pensar, e portanto aptos a.......seguir o deplorável. Onde está a evolução? A única coisa que evoluiu foi o sarcasmo do lula. E ele deita e rola com as idiotices dos que o seguem.
Joca, de novo - 15/03/2020 17h37
Reescrevo meu comentário para corrigir duas palavras duvidosas por erro de digitacao: ...Parabens Professor Paulo! Muita lucidez nas idéias manifestadas no texto. Não te preocupes com comentários frutos da inveja, da mediocridade. Tenhamos a capacidade de respeitar quem ainda não evoluiu. Continue firme! Teus argumentos merecem credibilidade e reflexão.
Terezinha Lazzaretti Krolikowski - 15/03/2020 09h52
Muito bem, Paulo!
Quando você diz "botar meu bloco na rua", o interessante é que você não está defendendo o "seu" bloco, mas "um" bloco de pessoas, aquelas que sempre ficam fora do "Carnaval", aquelas que nem sabem que existe carnaval, samba e alegria, porque são excluídas econômica, social e culturalmente!
Vamos botar o bloco na rua!
Abraço
Neusete - 15/03/2020 08h36
Parabéns Prof. Paulo! Por favor me explique se joca, é nome próprio ou pseudônimo.
Dario Azevedo - 14/03/2020 23h26
Muito inteligente sua coluna
Marvius - 14/03/2020 22h56
Sou professora...de escola pública de periferia. Atuo em um espaço de excluídos, esquecidos pelo atual governo. Sim, sou sensível às necessidades de quem me cerca e desejo q tenham oportunidades de crescimento e evolução. Não....esse grupo nem de longe é visto pelo atual governo e, muito menos, atendido. Não me refiro a assistencialismo... não é o caminho. Mas de políticas públicas que sejam capazes de alavancar a emancipação. E isso não se efetiva em governos elitistas que precisam da miséria e da pobreza para continuar. Quem destila ódio contra as políticas públicas é pq não conhece a realidade de grande parcela da população. Sigamos....sem medo de críticas....elas sempre virão de um mesmo grupo. O q importa é a certeza de estarmos do lado certo da história. Assim como em outros momentos, o tempo dirá...
Angela - 14/03/2020 22h55
Vou botar meu bloco na rua gingar e Vencer.
Vamos nessa Paulinho.
ANTONIO VILSON PEREIRA - 14/03/2020 22h38
PARABENS Paulo! Muita lucidez nas idéias. Anifestadas no seu texto. Não te preocupes com comentários frutos da inveja, da mediocriedade.Tenhamos a capacidade de tesoeutar quem ainda não evoluiu.
Terezinha Lazzaretti Krolikowski - 14/03/2020 22h30
Se vê quando alguém é limitado quando ele defende que o seu, e somente o seu grupo foi capaz de promover os avanços de que a sociedade necessita.
O autor defende que somente de 2009 a 2012 Santa Rosa teve um governo capaz. Da mesma forma que defende lula e dilma até hoje. Meu sonho é que vocês façam o seu país bem longe do nosso, do jeito que vocês querem. Só não venham pedir repatriação depois do insucesso, porque não aceitaremos vocês de volta. Fiquem lá, atendendo bovinamente às pretensões lulistas, contaminando-se com seus perdigotos e vivendo a sonhada utopia petralha, falsa e cretina como uma nota de 1 pila.
Joca - 14/03/2020 19h55