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26/10/2020 20h39 - Atualizado em 26/10/2020 21h15

Dias melhores

Paulo Schultz Paulo Schultz
Professor
Só quem sabe se colocar no lugar de quem sofre por alguma situação ou condição, sabe o que é proporcionar dignidade.
 
Somente quem se dispõe a ouvir para decidir, sabe o que é consideração.
 
O tempo que virá no pós pandemia será de dificuldades, carências e ausências, tanto no aspecto econômico, quanto no social.
 
Por isso, é preciso que os governos locais sejam tocados por quem tem uma sensibilidade de gerenciamento de políticas públicas focadas, principalmente, nas pessoas.
 
Com uma amplitude de quem vê o humano em primeiro lugar.
 
Com a amplitude de quem quer que resultados de uma retomada do desenvolvimento econômico seja alcançável para todos.
 
Com a amplitude de quem quer, por exemplo, que uma obra de pavimentação de uma rua seja comemorada pelo benefício estendido às pessoas, e não pelo negócio feito pela empreiteira que executou a obra.
 
Essa é uma diferença vital.
 
Entre quem promove obras e serviços tendo o humano, a dignidade e a cidadania como fim, e quem promove obras e serviços celebrando os negócios de quem realizou estas obras ou serviços.
 
Uma diferença sutil e ao mesmo tempo colossal de visão de sociedade, de conceito de cidadania.
 
É preciso que, pelo país afora, desde as pequeníssimas cidades até as maiores metrópoles, se estabeleçam vitórias populares, se rompa com os vícios do clientelismo que só gera dependência, se faça sobrepor a participação e a construção coletiva sobre o egoísmo, se mitigue fortemente a cultura do ódio e se apresente uma cultura de respeito às diferenças.
 
O país como um todo entrou em um ciclo descendente, nos últimos anos recentes.
 
Preponderou a crise, a retirada, a precariedade, a estupidez, a ignorância fundamentalista e o ódio promotor de violência e morte.
 
A partir dos municípios, a partir dos governos locais, esse ciclo ruim deve ser gradativamente extinto.
 
Porque não há mal, nem desconforto ou sofrimento que deva durar para sempre.
 
E as pessoas, sobretudo quem mais precisa, merecem mais, merecem outra condição.
 
Por isso, eu creio: construir vitórias populares nas eleições municipais é dar um passo firme em direção a dias melhores.
 
E aqui não se trata de esperar, se trata de construir junto, com alegria e protagonismo.
 
Temos pouco mais de duas árduas semanas até lá.
 
E os dias melhores virão.
 
Ao trabalho.

 

Este artigo é de responsabilidade exclusiva do seu autor, não representando necessariamente a opinião do portal.

 

Comentários

Podemos discutir as mazelas do país, do Estado, do mundo.... porém, são os municípios os lugares onde as pessoas vivem. É ali que notamos as carências, as necessidades e a aplicação correta e democrática do dinheiro público. Por isso, em tempos de carestia, de crise econômica, de falta de democracia plena, nossas atenções devem se voltar aos municípios. Não basta eleger um gestor do dinheiro público. O povo precisa de atenção para suas particularidades; para suas necessidades prementes. O povo quer trabalhar e viver com dignidade. O povo quer voltar a sorrir e se divertir. O povo quer uma cidade feliz. E só depende dele. Abraço e boa semana!

Paulo Schmidt - 28/10/2020 07h56

Através do voto consciente, do esclarecimento e discernimento na hora de escolher seus candidatos, poderemos sim, vislumbrar dias melhores para principalmente os mais necessitados. Que venha uma vitória popular!

Rose Bitencourt - 27/10/2020 00h03

Como diz o ditado,que Deus te ouça, tenho tanto medo da compra de voto desta gente,tenho da ignorância é do ódio que eles exalam até pel9s poros,

Helena - 26/10/2020 21h51

 

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